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domingo, 19 de setembro de 2010

Começando uma eterna paixão

Fala, galera! Como vão vocês?

Bom, primeiro, eu queria pedir desculpas pela quebra da frequência dos posts, mas é que não vai dar pra postar durante a semana mesmo.. Mas pra frente, quando eu chegar no ponto "hoje" da minha história, vocês vão entender o porquê. rs

Vamos lá, como prometido, falarei hoje sobre como comecei a gostar de música..

Com doze anos de idade, eu fui, pela primeira vez, ao Retiro ALFA (Adolescentes Livres de Férias para Adorar) e via a molecada toda tentando aprender violão. Um amigo meu da época, já tocava, e eu sentei com ele e ele me passou a famosa Come As You Are - Nirvana, a primeira música de todo violonista.

Quando voltei do retiro, minha mãe me deu um violão capengão, mas que me foi muito útil. Um Michael VM-22 preto com encordoamento de nylon. Comecei a estudar em casa com um método de banca. Conversa bastante com os amigos que faziam curso e tentava, a cada vez, absorver alguma coisa nova. E assim eu fui aprendendo.

Em fevereiro de 2005, um amigo meu se ofereceu à me ajudar. Eu ia na casa dele toda quarta feira à tarde. E durante uma hora ele me passava o que podia. Depois de um tempo, ele me indicou pra entrar pro grupo de louvor da igreja.

Em julho de 2005, teve outra edição do retiro ALFA, e eu resolvi tocar uma música na Noite de Talentos. Toquei "Acende o Fogo Em Mim" e pedi pra uma menina do grupo cantar, era a Camila Kathleen (canta muito, a menina). Fui escolhido como vencedor pelos jurados da apresentação.

De 2005 até 2007 eu segui tocando violão, e fui aprendendo rápido. E com esse tempo eu fui gostandoc ada vez mais de tocar em banda. Mas em 2007, aconteceu uma coisa no grupo de música que mudou tudo pra mim. Fui chamado para participar da banda que tocaria no retiro daquele ano. Mas a banda tava sem baixista. E o outro violonista, MP, era um garoto fominha, e falou pra eu assumir o baixo, que aí nenhum dos dois ficaria de banco. Eu fui tranquilo, mas são instrumentos muito diferentes. Me enrolei muito nessa troca repentina.

Até que um rapaz de, na época, 22 anos entrou no auditório quando ensaiávamos e viu que daquele jeito não daria. Ele resolveu assumir o louvor daquele retiro, chamou uma galera mais experiente, e o retiro rolou. Eu não toquei. Mas foi bem legal.

E este rapaz que assumiu o louvor do Retiro ALFA 2007, virou líder do Grupo de Louvor dos Adolescentes. Pouco tempo depois, durante uma reunião com todo o Grupo de Louvor, ele me disse que eu levava bastante jeito pra contrabaixo, falou pra eu estudar. Eu não topei muito no início não. Eu ainda preferia violão. Era o que eu realmente sabia fazer. Mas ele falou com uma confiança tão grande que eu topei o desafio.

Naquele ano surgiu a B4JC, Begineers 4 Jesus Christ (Iniciantes Para Jesus Cristo), que na época constava com 5 integrantes, eu no baixo, Vagner Teixieira na bateria, Lucas Arêas no violão, Diego Malone no teclado  e o Jefferson Araújo no vocal. Nenhum de nós era experiente, e por isso o tal nome. Depois de um tempo, a banda foi ganhando mais experiência, e com isso, novos integrantes. O Arêas saiu e veio a Carolinha Rafagnato. Pro vocal vieram Ana Balthazar e Daiane Barrozo. Já eram 7. A gente tocou em alguns aniversários e em algumas festas da igreja. O som era ruim, mas a gente se divertia.

Chegando 2008, eu já estava mais firme no contrabaixo. Gostando mais até que do antigo violão. Ganhei do meu irmão um baixolão, Condor, 4 cordas, preto. Muito gostosinho de tocar. Chegou julho, e com ele, ALFA 2008. Fui chamado pra participar da banda. Já estava bem mais seguro do que estava fazendo. Dessa vez, a banda era bem firme, o que me deixava despreocupado mesmo sendo o mais inexperiente do povo. Douglas Pereira no violão e no vocal, John no piano, Thiaguinho na bateria, eu no baixo, e Douglas Branco na guitarra. Dos vocais, participavam Sean Gonçalves e Daiane Barrozo. Aprendi muita coisa com eles.

Lá no retiro, fui provado por Deus à dizer que eu gostava mesmo dele acima de qualquer coisa. E pra mim, música era o que mais importava naquele ligar, abaixo de Deus. Então eu num momento de pura decisão, peguei o tal baixo e doei para o baterista. Até hoje ele o usa. Cuida com todo o carinho do mundo. Toda a família me chamando de louco, por ter dado algo que foi comprado com muito suor à alguém que eles nem conheciam. Mas eu nem ligava. Era chamado de louco, ouvi até dizerem que a Igreja estava fazendo lavagem cerebral em mim (Vê se pode?). Mas em pouco tempo, isso se reverteu. Em agosto, ganhei um Washburn MB-4 Mercury Serie. Um baixo muito bom, timbre espetacularmente limpo. Dei um baixo de 750,00 sem saber que depois ganharia um de 2,5mil.

A banda foi tocando, todo sábado a gente se reunia as 9h da manhã. E ficávamos juntos até as 18h20', que era quando o culto acabava. Ensaiávamos, ríamos, brincávamos, aprendíamos juntos. Uma forte ligação entre a galera foi se formando. E música era o motivo. Entregar ao grandioso Deus aquilo que ele nos permitia saber. O nosso melhor ao Melhor.

Em 2009, o nosso auge. Apesar do Sean ter saído do grupo, o Daniel Azevedo assumiu o posto. E o cara é bom. Além de cantar faz som muito bem e ainda é o melhor braço direito que um líder de louvor poderia ter, palavras do próprio líder. Também chegou um rapaz que tinha sumido à muito tempo atrás. Um músico fantástico: Rafael Rosemberg. O cara toca de tudo em todos os instrumentos. Um ás na manga. Quem faltasse ele cobria. Então ficaram duas guitarras, com Douglas Branco e Rafael Rosemberg, baixo comigo, bateria com Thiaguinho Barbosa, violão e vocal com Douglas Pereira, teclados com John Virgolino e os vocais com Daniel Azevedo e Daiane Barrozo.

Estávamos muito entrosados Desde o início do ano fazendo a cada sábado algo diferente. As vezes largávamos a metaleira e fazíamos apenas alguns violões, um cajón e um piano. Mas na maioria das vezes era um rock muito do bem produzido pelo Douglas Branco. Felizmente, a banda se entrosava, o equipamento era de boa qualidade e todos eram amissíssimos.

Infelizmente, hoje, a gente não toca mais junto. Douglas Branco saiu da ICNV e está na PIB do Recreio. Eu e o Rosemberg saímos do grupo por não ter mais a idade dentro da idade-alvo do projeto Onda Jovem. O John deu lugar ao seu pupilo Johnny e assumiu o louvor das crianças até 11 anos. Daniel pediu umas "férias" pra se dedicar um pouco mais à sua faculdade e ao seu trabalho. Daiane, virou líder de música do Grupo de Adolescentes. o Douglas, assumiu um cargo "fantasma" que ninguém sabe o que é, sabe apenas o que faz. Ele é o mediador entre a Daiane e a 'cúpula' da ICNV.

Mas as recordações são boas. Assim que eu descobrir como, eu coloco uma das nossas gravações como fundo deste post. rs

Bom, gente. Foi assim que eu comecei a gostar de música. Porque ela era o motivo que me unia à grandes amigos. A gente passava ótimas manhãs de sábado juntos, tocando e se divertindo muito. Rindo de várias piadas e de váárias notas fora.. rs

Pretendo falar sobre minha vida profissional da próxima vez..


Beijo pra elas, abraço pra eles.
Até o próximo post. ;)

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