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sábado, 11 de setembro de 2010

Começando a Brilhar

Bom dia, gente.

Vou continuar o post sobre a minha história.

Aos três anos de idade, fui matriculado numa turma de maternal de uma creche aqui perto de casa, chamado Jardim Escola Peixinho Dourado. Lembro de professora falando com meu irmão que eu aprendi as coisas muito rápido e que eu ão deveria estar naquela turma. Porém minha idade impedia minhas professoras de me trocar pra turma de cima. Elas confiaram no meu potencial, conversaram com a diretora, e em pleno setembro, eu fui parar na turma do Jardim I. Pulei um ano. Acabou sendo meio que um supletivo Maternal e Jardim I em um ano.

Minha família ficou ainda mais espantada quando do nada eu quebro um silêncio virando pro meu irmão e perguntando:
 - Maninho, o que é procissão de São Jorge?
 - De onde tu tirou isso, garoto?
 - Tá escrito naquele jornal ali de cima..
 - E desde quando uma criança de 4 anos sabe ler?
 - Não sei.. Só sei que eu olhei pro jornal e fiquei curioso pra saber o que era Procissão de São Jorge..

Por causa disso, me levaram em diversos médicos e psicólogos. Todos falando que eu era um garoto normal, com apenas uma bonificação divina no Q.I. Depois, me botaram para fazer uma prova de bolsão no ABEU - CEJP. Comecei a estudar de graça num colégio até então de ótima qualidade. No Jardim II, novo colégio, novos amigos, velhos comentários. Novamente eu ouvia os professores falando que eu aprendia tudo rápido demais. Sempre me botavam pra anotar o nome dos bagunceiros no quadro. Claro que quando se tem 4 anos, você não faz os amigos que te apoiarão pelo resto da sua vida. E assim foi comigo. Estudando com eles até a 5ª série, quando me cansei de ser discriminado e de ter pessoas se aproximando de mim por pura vontade de conseguir alguma coisa.

Daí pedi pra sair da turma 1 e ir pra turma 2. Atenderam meu pedido e continuei estudando e mantendo as médias nas alturas. Até que numa aula de educação física, o professor Maurício, percebeu que eu tinha um certo jeito pra jogar voleibol. Me chamou pra treinar com o time do colégio. Eu não era um astro, mas apenas um menino que aprendi rápido os movimentos e os fazia com exatidão. Me apaixonei pelo esporte. Em todas as minhas aulas de educação física eu pega a bola de vôlei e ficava treinando no canto. As vezes até me aventurava em treinar com a MedicineBall. Na sexta série, eu já tinha 11 anos. E tão jovem, fui vice-campeão da Liga Iguaçuana de Voleibol. Lógico que fui mais o esquenta-banco do que o levantador principal do time. Estava crescendo, ganhando experiência. Era o sub-17. Com 11 anos eu era moleque demais pra assumir um posto titular.

Você deve estar se perguntando como eu fazia um esporte de tamanho esforço físico se tinha sopro no coração. É, é aí que começa o próximo post. ^^

Beijo pra elas, abraço pra eles.
Até o próximo post. ;)

Um comentário:

  1. Anotar o nome dos amiguinhos que faziam bagunça era muito chato. Agora lembrei que às vezes as tias faziam isso comigo tb. Que coisa mais horrível! Colocar os colegas uns contras os outros!

    Esperando o resto da história.

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